terça-feira, 31 de agosto de 2010

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Antônio_de_Sampaio

http://pbrasil.wordpress.com/2010/02/24/bicentenario-de-nascimento-de-antonio-de-sampaio-patrono-da-infantaria/http://www.10rm.eb.mil.br/arq/A_10rm/per_historicas_index.php

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerra-do-paraguai/guerra-da-triplice-alianca-1.php

http://www.ahimtb.org.br/bsampaio_tripliceali.htm

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=40702&cat=Artigos&vinda=Shttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerra-do-paraguai/guerra-da-triplice-alianca-1.phphttp://www.aore.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=27:mallet&catid=5:historia&Itemid=6

http://www.ferias.tur.br/informacoes/1733/tamboril-ce.html e "Sampaio", Duarte, Paulo de Queiroz. Biblioteca do Exército Editora, 2010.

http://www.tamboril.ce.gov.br/portal/conteudo.php?pg=sintese_historica2

http://hi.tixik.com/image-784429.htm

http://www.ahimtb.org.br/pateb.htm#inf

http://darozhistoriamilitar.blogspot.com/2010/05/personagens-da-historia-brigadeiro.html

http://jmartinbsrocha.blogspot.com/2009/12/cabanagem.html

http://educacaouol.com.br/historia-brasil/utl1689u20.jhtm

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cabanagem.htm

http://www.brasilcultura.com.br/historia/a-cabanagem-grao-para-1835-1840/

Canção Nobre Infantaria

Nobre infantaria, arma de respeito,
faz amedrontar.
Quando, peito a peito
o inimigo nos encontrar.
A fama levando, vamos espalhando, a nossa alegria
E, junto ao Brasil está o fuzil da infantaria.



Somos soldados, nobres infantes
que nos mostramos alegres triunfantes
com belo porte, que até a morte,
não ousará nos destruir.



Sempre a sorrir, vamos marchando
Vamos lutando em pról deste pavilhão:
O nosso Brasil a quem dedicamos o coração!



Junto à nossa bandeira,
lutaremos com valor
daremos a vida inteira
por ela temos amor!
Mas, se algum dia a guerra
nos vier surpreender
temos o fuzil!
vamos combater para salvar a honra do Brasil!



HURRA!



Somos soldados,nobres infantes
que nos mostramos alegres triunfantes
com belo porte, que até a morte,
não ousará nos destruir.



Sempre a sorrir , vamos marchando
Vamos lutando em pról deste pavilhão:
O nosso Brasil a quem dedicamos o coração!

Hino da Infantaria Brasileira

http://www.youtube.com/watch?v=lGFziD5C6f0

Por Enos Oliveira

Cabanagem

A Cabanagem foi um movimento popular, ocorrido no período de 1835 e 1840, na província do Grão Pará, por decorrência da extrema pobreza das populações ribeirinhas edo sentimento de abandono em relação ao governo central. O nome "cabanagem" se deu em homenagem às cabanas, onde moravam os ribeirinhos da Amazônia.




Nesaa revolta, envolveram-se grupos indígenas autônomos, índios escravos de aldeias, negros e caboclos mestiços contra o domínio português na região. Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços em sua maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se para se opor ao governo regencial da época. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão Pará.



O movimento tornou reveladora a capacidade de luta dos cabanos pela liberdade e pela paz. Eles pretendiam melhores condições de trabalho, moradia, comida. Em geral, uma vida melhor. Já os fazendeiros e comerciantes, líderes da revolta, pretendiam maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.

A Cabanagem durou cerca de 5 anos e morreram mais de 40 mil homens. Os cabanos não alcançaram seu objetivo, pois a revolta foi reprimida e, em abril de 1836, o governo regencial desfechou um novo ataque militar e conseguiu reassumir o controle da capital da província e impor um novo presidente.
Antônio Sampaio, na época em que era praçam participou da revolta.

Por Enos Oliveira





Última medalha de Sampaio


Postado: Elisa Fülber

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A campanha do Uruguai

Depois de ter comando o Corpo Policial da Corte, o tenente-coronel Sampaio apresentou-se em Porto Alegre ao comandante das Armas da Província, tenente-general Francisco Antônio da Silva Bittencourt, e em 16 de dezembro de 1859 reassumiu se antigo batalhão, o 6° de Infantaria, na vila de São Gabriel.
Logo após assumir o comando de seu batalhão, também passou a comandar interinamente a 2ª Brigada e Guarnição da Fronteira, com quartel-general em Bagé, e ficou comandando até 7 de dezembro do ano seguinte, depois voltando ao seu batalhão em São Gabriel. Em 2 de dezembro de 1861 Sampaio foi promovido ao cargo de coronel por merecimento.
No começo do ano de 1862, o então coronel Sampaio teve uma grande decepção em sua vida, pendendo sua esposa, em 18 de janeiro, na cidade de Alegrete, vinha a óbito D.Júlia, o casal não chegou a completar 13 anos de casamento.
Depois da morte de sua esposa, Sampaio voltou à lida diária no 6° de Infantaria, para qual o coronel impôs uma forte estrutura disciplinar e pronunciado espírito de corpo, o comando foi tão ótimo que se estendeu por muitos anos seguidos. Em 1° de novembro de 1863, Sampaio foi designado a comandar interinamente a 5ª Brigada, que era constituída por 3°, do 6° e 7° batalhões de infantaria.
Desde o início de janeiro de 1864, começou uma violenta guerra civil na Republica uruguaia, entre blancos e colorados, expirado em 1° de março de 1864 o mandado do presidente Prudêncio Berro expirou e os chefes do Partido Blanco o substituíram por Atanásio Cruz Aguirre, ele não queria aceitar nenhum tipo de acordo com a oposição, depois de muitos e muitos conflitos entre o Brasil e Uruguai.
A 1ª brigada, comandada pelo intrépido coronel Sampaio, superando suas próprias forças, venceu todos os obstáculos, tomando cuidado pra que seu batalhão sofresse poucas baixas, foram 52 horas consecutivas de combate; nenhum obstáculo paralisou os nossos soldados para a vitória, e marcar mais uma pagina de gloria na nossa historia militar. Depois de muitos conflitos terminava a campanha contra o Estado Oriental do Uruguai. Então o marechal João Propicio Mena Barreto escrevera uma carta ao ministro da Guerra, data em 7de janeiro de 1865, que fazia citação à participação da 1ª Brigada.

O coronel Antônio de Sampaio portou-se com uma bravura que lhe é peculiar tomando todas as disposições que a arte ensina para o bom êxito do ataque de lugares fortificados.
Postado: Matheus Costa

Monumentos ao Brigadeiro Sampaio


Pantheon de Sampaio, em Fortaleza.






Estátua de Antônio de Sampaio, em Porto Alegre.








Postado: Elisa Fülber




O Patrono da Infantaria




Antônio de Sampaio foi consagrado, em Dec. 51429 de 13 mar 1962, patrono da Arma de Infantaria, onde se destacou como bravo e modelar líder de combate, instrutor e disciplinador da Infantaria, a frente da qual, representada pela sua 3ª Divisão de Infantaria, a Divisão Encouraçada, teve seu glorioso encontro com a glória militar em 14 mai 1866, na Batalha de Tuití, onde se constituiu em fator decisivo para a vitória.
Sampaio chegou ao Rio Grande do Sul ao final da Revolução Farroupilha, onde, no comando de uma companhia de Infantaria, estacionou quase 5 anos em Canguçu, como instrumento de consolidação da Paz de Ponche Verde e próximo de Piratini e Caçapava, antigas capitais da República Rio-Grandense (1836-45).
A seguir Sampaio empenhou-se a fundo no comando sucessivo de batalhões e brigadas de Infantaria. Em pouco transformou-se num consumado condutor de homens, conhecedor profundo do terreno e mestre em adestrar e empregar a Infantaria. Combateu na guerra contra Oribe e Rosas (1851-52) quando participou da Batalha de Monte Caseros, como integrante da Divisão Brasileira.
Comandou um Batalhão de Divisão de Observação que penetrou em Montevidéu em 7 mai 1859, a pedido do Presidente oriental Venâncio Flores. Na guerra contra Aguirre teve atuação destacada a frente de uma Divisão, na conquista de Paissandú, o que lhe valeu sua promoção a brigadeiro.
Durante a guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865-70), que fez como oficial general, teve atuação destacada até Tuití.
Dionízio Cerqueira, o maior cronista do conflito no Paraguai e integrante da Divisão Encouraçada e subordinado de Sampaio, escreveu em Reminiscências da campanha do Paraguai:
"A idéia de eu passar para a Infantaria não me abandonava. Esta arma exercia sobre mim indizível fascinação. Quando passava um daqueles belos batalhões da Divisão Sampaio, a Encouraçada, de bandeira desfraldada, os pelotões alinhados, guardando bem as distâncias, marchando airosos e elegantes, ao som alegre de um dobrado vibrante, não me podia conter, e punha-me a marcar passo..."
E mais adiante. "Fui apresentar-me ao general Sampaio. O ilustre general, glória do Exército pelo valor e amor a disciplina, estava uniformizado, debaixo de uma ramada, lendo uma história de Napoleão, seu capitão predileto. Quando me viu, fechou o livro, marcando-o com o indicador da mão esquerda".






Postado : Elisa Fülber